sábado, 22 de junho de 2013

LIÇÃO DE CASA NAS FÉRIAS?? SIM, POR QUE NÃO?

As férias de julho estão próximas, alguns professores optam em passar lição de casa neste período, para que o ritmo de estudo das crianças não seja interrompido, porém é necessário que estas atividades não sejam extensas e nem cansativas, para não atrapalhar o descanso da criançada.
É importante que a lição de casa desperte o interesse das crianças, e o melhor jeito é  que seja de forma lúdica.
Veja abaixo algumas  sugestões de lições de casa para serem realizadas nas férias:




  • LEITURA: Um dos trabalhos de férias mais comum nas escolas é a leitura de livros. E não por acaso. A leitura pode ser mais facilmente associada à diversão;
  • REGISTRO DE FÉRIAS: Os alunos devem coletar objetos que lembrem atividades feitas nas férias. "Se a família foi ao cinema poderá trazer o ticket, se foi ao parque poderá trazer uma pedrinha ou uma folha, se foi a um aniversário poderá trazer o convite etc", explica Tica, coordenadora pedagógica da Escola de Educação Infantil Bola de Neve. Em agosto, na primeira semana de aula, é feita a apresentação do diário. "Todos estiveram interessados na fala dos amigos, sempre perguntando sobre o que mais lhe interessava. Conseguiram até identificar passeios semelhantes e assim, fizemos uma atividade matemática com uma tabela que representava os lugares mais visitados: cinema, fazendas, praias etc", diz Ana Alessandra Rea, professora do Grupo 5, de alunos de 5 anos, da Escola Bola de Neve.
  • AUTOBIOGRAFIA: O objetivo é montar uma espécie de "Livro do bebê ". A ideia é que os alunos pesquisem a própria origem, desde o nascimento até o 1º aniversário. Eles devem coletar dados, documentos, fotos, entrevistas e outras fontes. Paralelamente, eles também fazem a leitura de um livro paradidático. Sugestão do professor de ciências Marcos Akiau.

DICAS PARA A REUNIÃO DE PAIS: FÉRIAS


Férias ajudam o aluno a recuperar o equilíbrio emocional e a refletir sobre os conteúdos das aulas.







Mais um bimestre chega ao fim, estamos chegando no final do 2º bimestre e com ele o inicio das férias, o que acham professores de orientarmos os pais do significado das férias para as crianças, ressaltar que pode ser um momento propício para a aproximação entre pais e filhos,  para atividades de lazer, brincadeiras, passeios, conversas, além de refletirem sobre os conhecimentos aprendidos na escola.
"O descanso permite fazer reflexões que a rotina diária impede", ressalta Áurea Bazzi, coordenadora pedagógica do Ensino Médio do Colégio Albert Sabin. "Com o distanciamento do ambiente escolar, o aluno faz outra leitura, ele apreende diferentemente os conteúdos transmitidos durante o ano letivo", acrescenta Marta Campos, coordenadora de comunicação da Escola Viva. 

É mais ou menos assim: se a criança chega à escola já ciente de que a água ferve sob a ação do fogo, será na sala de aula que ela vai entender as razões científicas desse processo - conteúdo que irá "digerir", quando tiver tempo livre para pensar. Essa ideia de usar o tempo em proveito próprio, sem o esforço de produzir (e ter de se destacar), é vital para o equilíbrio emocional e cognitivo da criança - e também do jovem, na opinião da pedagoga Maria Ângela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisa do Brincar, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). "Imagine o estresse que o jovem enfrenta na fase que antecede o vestibular... Ele precisa de uma pausa mais do que todos!", alerta.

Para Maria Ângela, esse é o momento adequado "... de a família se programar para passar alguns dias próximos, dedicando-se ao lazer", sugere. "Férias significa isso, ficar junto, brincar junto, tanto faz a idade... A mãe, que faz um bolo com a filha, o pai, que anda de bicicleta com o filho e o cachorro...", exemplifica Áurea. "O período de férias não é perda de tempo, mas sim tempo dedicado ao lúdico", conclui. 

Há, no entanto, o pai e a mãe interessados em aproveitar a pausa para "equipar" seus filhos de mais informação, inscrevendo a garotada em cursos especiais durante as férias. "São pais preocupados em tornar os filhos capazes de sobreviver o quanto antes no mercado de trabalho competitivo", aponta Marta Campos. "Só que eles deixam de lado o fato de que nem tudo se adquire estudando, mas sim vivenciando na pele o que acontece de modo imprevisível, a situação inédita." 

Moral da história? Quanto maior o ócio, maior a possibilidade de a criança e/ou o jovem recuperar o fôlego e voltar "tinindo" para a escola. Outra razão de reavivar as ideias de Domenico de Masi, sociólogo italiano e autor de "O ócio criativo", entre outros livros. "A plenitude da atividade 

humana
 é alcançada somente quando nela coincidem, se acumulam, se exaltam e se mesclam o trabalho, o estudo e o jogo; isto é, quando nós trabalhamos, aprendemos e nos divertimos, tudo ao mesmo tempo...".
Para ser lembrado todos os dias, nos lares brasileiros, às refeições.



quinta-feira, 20 de junho de 2013

Texto Deleite

Canção do exílio

Gonçalves Dias


Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais
vida,
Nossa vida mais amores.
Em  cismar, sozinho, à noite, 
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde
canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha
terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os
primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.  


sábado, 15 de junho de 2013

Como trabalhar o Sistema de Numeração na Educação Infantil

Ao apresentar o sistema de numeração para as crianças, a aprendizagem deste saber se torna mais significativa quando são demonstrados a sua função no dia a dia.
Neste link veremos um projeto da professora gaucha Lisiane Hermann Oster, que nos mostra muito bem como trabalhar na sala de aula o sistema de numeração:

Resumidamente a professora trabalhou com:

  • Sondagem da escrita inicial do números;
  • Coleções para desenvolver situações problema;
  • Medidas de comprimento: foi desenvolvida a partir das medidas do corpo como número do sapato, altura
  • Gráfico da altura, uma sugestão bem legal é construir este gráfico primeiramente com barbante, para que as crianças possam ter uma vivência real de um gráfico e depois partir para o registro;
  • Utilizar jogos e depois desenvolver o registro do resultado ou criar outro tipo de jogo, buscar participação da  família para a continuidade do trabalho desenvolvido na escola.


Acesse o link abaixo e veja o Projeto:


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Festa Junina nas regiões do Brasil

Comemorar o mês de junho é um hábito antigo em várias partes do mundo. Nos países católicos da Europa, as festas juninas são uma tradição desde o século 4. O primeiro nome que receberam, "joaninas", foi em homenagem a São João e acabou sendo modificado ao longo dos anos. Os Santos Antônio e Pedro também são festejados em junho, mas São João sempre teve mais devotos no continente europeu. Por isso, a festa recebeu o nome dele. O costume chegou ao Brasil junto com os colonizadores portugueses e acabou recebendo influências culturais de cada região. São vários os modos de comemorar as festas juninas de norte a sul:


Nordeste: no embalo do forró, as festas juninas são destaque em Campina Grande, na Paraíba, e Caruaru, em Pernambuco. Nessas cidades, elas duram um mês. Em Campina Grande, as principais atrações ficam por conta dos shows (grátis), no Parque do Povo, e da brincadeira conhecida por "trem forroviário", em que os passageiros viajam dançando nos vagões ao ritmo do forró.  O "trem do forró" também anima Caruaru. Ele parte da capital, Recife, com destino a Caruaru.
Sudeste: além da comida típica (pipoca, pé-de-moleque e quentão, entre outros), nas festas juninas desta parte do país come-se cachorro-quente, pastel e até mesmo pizza. Na hora de brincar, todos participam das pescarias, dos concursos de quadrilha e do casamento na roça ao som de música sertaneja.
Centro-Oeste: nessa região, a festa é influenciada por hábitos típicos dos países fronteiriços (em especial o Paraguai). Além da quadrilha e dos pratos típicos, as festas juninas acontecem ao som da polca paraguaia e toma-se a sopa paraguaia (que, na verdade, é uma espécie de bolo de queijo). O ritmo sertanejo dá o compasso da festa.
Sul: a tradição gaúcha ordena que se reúna a família ao redor da mesa de jantar. E que se passe a noite saboreando comidas típicas, como arroz-de-carreteiro, feijão-mexido e pinhão cozido na água ou assado na brasa.
Norte: a festa típica é ofuscada pelo festival folclórico de Parintins, que ocorre no final de junho no Amazonas. Em lugar da quadrilha, ouve-se a toada do boi-bumbá. São servidas receitas regionais como tapioca (à base de mandioca) e tacacá (bebida de origem indígena).


quarta-feira, 5 de junho de 2013

Projeto Cata Pilhas da nossa escola, participem!!!


O Projeto Cata- Pilhas, se deu inicio no ano passado na E.M Antonia Augusta Delphina de Moraes, onde em cada sala havia uma caixinha que eram depositadas pilhas e baterias diversas usadas, quando a caixinha estivesse cheia um representante da turma "Representante Cata-Pilhas" ficaria responsável em incentivar a turma além de depositar as pilhas e baterias em uma caixa de coleta localizada na sala dos professores. Quando a caixa atingir um número razoável de pilhas, as mesmas são levadas até um posto de coleta. 



                                                 Caixinha Cata-Pilhas  que ficam nas salas
De acordo com o Projeto Participe e Recicle, pilhas e baterias possuem em sua composição química metais pesados tais como mercúrio, chumbo, lítio, níquel, bismânio e cádmio que trazem danos irreversíveis à saúde humana e ao meio ambiente em caso de destinação ambientalmente incorreta e inadequada, como lançamento em lixões, aterros não controlados, curso d'água e reserva ambientais.
Por isso precisamos dar continuidade a este projeto que contribui e muito para um mundo melhor.        

                             


terça-feira, 4 de junho de 2013

1º anos - Sugestão de Leitura

Olá!!!!! Meninas dos 1º anos,

Ao visualizar os cadernos do educador observei que algumas professoras irão trabalhar ou já trabalharam com a metamorfose da lagarta. Tem uma história muito divertida que envolve suspense e ao ser contada pede a participação da garotada o livro é "O caso da lagarta que tomou chá-de-sumiço" do autor Milton Célio de Oliveira Filho. Nós temos este livro na biblioteca. Vale a pena ler, é uma história bem gostosa. Para as professores que irão trabalhar este livro, peço a gentileza de anotar no próprio caderno do educador o empréstimo. Boa leitura!!

domingo, 2 de junho de 2013

Leitura realizada pelo professor em voz alta e os objetivos para a formação de leitores

No nosso blog, será publicado uma série de dicas referente a leitura literária, espero que vocês aproveitem as dicas.
Quando procuramos ler em voz alta  algum texto, livro ou história para os nossos estudantes, precisamos ter bem claro  quais são os objetivos dessa leitura, segue abaixo alguns objetivos gerais da leitura em voz alta realizada pelo professor:


  • Ter prazer em escutar a leitura em voz alta;
  • Fazer antecipações sobre a história;
  • Compartilhar o efeito que a leitura de um conto ou história produz;
  • Trocar opiniões e discutir interpretações sobre aspectos da história lida/ouvida;
  • Voltar ao texto para esclarecer interpretações, tirar dúvidas ou para apreciar novamente um trecho do qual se gostou especialmente;
  • Trocar informações sobre o autor, ilustrador e contexto da história;
  • Recomendar leituras fundamentando sua escolha;
  • Evocar outros textos a partir do escutado.
" A leitura de histórias é geralmente uma atividade permanente nas salas de aulas, mas com resultados nem sempre satisfatórios e produtivos, tanto para os educadores como para  as crianças. Ainda dominam encaminhamentos que objetivam fixar textos ou verificar a sua compreensão - a conhecida interpretação de texto, herança  de uma visão de leitura como possível de uma única interpretação. O que fazer então? Na tentativa de reverter essa situação, em vez de explicação  ou dos exercícios de interpretação (orais ou escritos), o melhor  a fazer é conversar sobre o texto lido. No lugar da explicação, a conversa."

Maria Virginia Gastaldi - Revista Avisa Lá

Com olhar na Olimpíada Literária da nossa Rede

... literatura para criança deve ser oferecida como arte e prazer, até porque é o resultado de um fazer estético do(s) autor(es)   e prazer porque o contato com a arte pode ser encarado desde a mais tenra idade como uma experiência ricamente prazerosa, capaz de nos envolver  e trazer novas dimensões (José Nicolau Gregorin Filho).

Olá Professores

Gostaria de saber como estão as atividades permanentes   da leitura literária realizadas em sala de aula? Quais são os entraves? O que vocês estão realizando? Comentem aqui.


Um grande abraço.