domingo, 8 de setembro de 2013

EXPERIMENTOS DA REVISTA CIÊNCIA HOJE CRIANÇA

Abaixo há alguns videos com explicações de algumas experiências, na nossa escola há muitas Revistas Ciência Hoje, onde encontramos passo a passo da realização de alguns experimentos.

Confiram abaixo o link da revista na qual há várias experiências que vocês podem ser realizadas  com as crianças.


http://chc.cienciahoje.uol.com.brr/categoria/novidades/experimentos/

"A ciência se torna fascinante quando você não fica só na teoria'' - Marcelo Gleiser

Olá professores,


A nossa escola possui muitos espaços propícios para o ensino das aulas práticas de Ciências  - Laboratório de Ciências, Terraço, entre outros espaços , por isso vamos despertar o pequeno cientista que há em cada um ,podemos começar ao realizar nestes locais Experimentos com a turma . O que acham????
Abaixo segue uma entrevista com o cientista e físico  brasileiro Marcelo Gleiser, confiram:

O físico brasileiro conhecido por popularizar os conceitos científicos diz como transformar as aulas de Ciências nas preferidas dos alunos

Giovana Girardi (novaescola@atleitor.com.br)Foto: Gustavo Lourenção


Desde pequeno, sempre fui fascinado pelos mistérios do mundo." Com essa frase Marcelo Gleiser, professor de física e astronomia do Dartmouth College, em Hanover (EUA), começa a mostrar aos pequenos leitores de O Livro do Cientista que a ciência pode ser emocionante se enxergarmos a beleza das descobertas. Para despertar em crianças e adolescentes o encanto pelo funcionamento das coisas, ele relata o que sentiu quando, com 7 anos, começou a entender o mundo. Ao ler um livro sobre mamíferos, se perguntava como era possível haver tantos bichos. "A coisa ficou mais interessante quando descobri que nem sempre existiram os animais ou mesmo a Terra. Ou seja, tudo tem uma história com começo, meio e fim", explica o físico - um dos principais autores brasileiros de divulgação científica.
Percebendo que poderia descobrir cada uma dessas histórias, Gleiser viu se abrirem novas possibilidades. Para ele, nada era mais atraente do que passar a vida tentando decifrar mistérios. Acabou se tornando cientista. Assim ele defende que seja também o ensino da disciplina: apaixonado, instigante, relacionado com o dia-a-dia das pessoas e, acima de tudo, aberto à curiosidade natural dos pequenos. Nesta entrevista, ele conta como derrubar o velho tabu de que ciência é um assunto chato.

Aprender ciência é tão importante quanto aprender a ler, escrever e fazer contas?
Sem dúvida. Todo cidadão tem o direito de saber como o mundo em torno dele funciona. Há 400 anos tudo se explicava pela religião. Havia a famosa resposta "porque Deus quis". Hoje temos a opção de pensar sobre o que está a nossa volta usando a razão. Nesse sentido, uma das funções do ensino da ciência é combater o obscurantismo. Se podemos oferecer essa compreensão por meio do que a ciência já descobriu, damos uma tremenda liberdade às pessoas, que podem pensar por si mesmas.

O avanço científico é um motivo para a escola valorizar o ensino da ciência? 
Querendo ou não, vivemos numa sociedade completamente dominada pela ciência. Ela está em tudo: nos remédios, nos alimentos transgênicos, no ambiente poluído, nos computadores. Há ainda a energia nuclear, a engenharia genética, a clonagem, as células-tronco. Sem um conhecimento básico de ciência, a pessoa não pertence ao mundo moderno. Se um governo tem como missão preparar os cidadãos para o futuro, necessita ensinar ciência. Só as pessoas bem-informadas podem participar do processo democrático.

O que o professor pode fazer para manter o interesse natural das crianças em saber o porquê de tudo?
Incentivar os alunos a pôr a mão na massa, transformando a curiosidade em algo produtivo. É por meio das experiências que eles se tornam agentes da descoberta e viram cientistas. Na adolescência, contudo, ocorrem mudanças metabólicas que desviam o olhar da garotada. Os estudantes prestam mais atenção no outro sexo, e o interesse pela ciência cai vertiginosamente. A escola só consegue manter o desejo de aprender se fizer com que a ciência continue relacionada à vida deles.

Como relacionar as aulas de Ciências ao dia-a-dia dos jovens?
Adolescente adora drama. O professor pode falar dos problemas do mundo atual e de como a ciência está ligada a eles. A energia nuclear e a possibilidade de que terroristas coloquem a mão em uma bomba e destruam uma cidade, por exemplo, podem ser abordadas. Se for levada só na teoria, a aula realmente fica "um saco", como dizem os alunos, e aí é natural que percam o interesse. Se isso ocorrer, eles dificilmente voltam a se empolgar com o tema.

Quais são os principais problemas do ensino de Ciências hoje no Brasil?
O pouco preparo dos professores e a falta de recursos. De modo geral, infelizmente, a ciência é ensinada no quadro-negro. O professor fala de Biologia e dos princípios da Física e da Química fazendo desenhos no quadro. Raramente são realizadas experiências simples em sala de aula para ilustrar os conceitos. Um exemplo óbvio é falar que [o cientista italiano] Galileu Galilei [1564-1642] descobriu que o período de um pêndulo não depende da massa do objeto que está sendo balançado. Isso é superfácil de mostrar e não necessita de equipamento ou dinheiro. Basta amarrar pedras de tamanhos diferentes em duas cordas e balançá-las. O período das oscilações vai ser o mesmo. Se o professor for bem preparado e souber fazer demonstrações em classe, o ensino de Ciências vai dar um pulo gigantesco.

A eficiência no ensino de Ciências depende da formação dos professores?
Sim. A mudança no ensino só vai ocorrer se a formação melhorar. Muitos professores não têm paixão pelo assunto e só lecionam a disciplina porque precisam. Para que essa situação se resolva, é necessário mexer nos cursos de licenciatura. Eles devem mostrar, primeiramente, que, quando a ciência é explicada por meio de demonstrações e experiências, ela vai além de uma fórmula e se torna verdadeira, concreta. Em segundo lugar, é imprescindível ligar a ciência à vida. Um ônibus é um excelente laboratório de física do movimento, por exemplo.

Qual a melhor estratégia para o professor despertar nos alunos o interesse pelos mistérios da natureza?
Mostrar que a ciência é uma das atividades mais humanas e lúdicas que existem. Pode-se brincar com ciência o tempo todo. É fantástico revelar como uma lagarta se transforma em borboleta. O aluno fica encantado ao descobrir como as coisas acontecem. O mesmo ocorre quando explicamos que o Sol é apenas uma estrela entre centenas de bilhões de outras estrelas rodeadas por planetas. A criança olha para o céu e pensa se existem outros "eus" em outros lugares. Ainda falta esse mistério no ensino da disciplina.

Como explicar ao aluno a importância das informações científicas? 
Esse é o grande desafio. E há uma maneira muito simples de fazer isso: apresentar uma perspectiva histórica das coisas. Falar, por exemplo, que em 1600, na época em que Galileu e [o astrônomo alemão] Johannes Kepler [1571-1630] viveram, acreditava-se em um Universo completamente diferente do atual. A medicina era primária, "bruxas" estavam sendo queimadas. Pensava-se que o Universo era estático, que a Terra era o centro de tudo e que o Sol girava em torno dela. Os cientistas começaram a questionar isso e em 50 anos viraram todas as crenças de cabeça para baixo. Assim, o professor mostra que ao longo da história a ciência ajudou as pessoas a perceber em que mundo elas vivem.

Qual a sua opinião sobre o criacionismo? 
Sem dúvida, o criacionismo [corrente que tem como base a Bíblia para explicar a origem do Universo, em oposição ao evolucionismo, de Charles Darwin] tem de ser absolutamente abolido das escolas, porque é obviamente uma visão cristã. Ensinar essa corrente seria uma violação ao direito que cada um tem de escolher sua religião. Dizer que a teoria da evolução e o modelo do big-bang estão errados é contraproducente.

Como deixar claro para os estudantes que a ciência não é uma verdade absoluta?
É preciso apontar que a ciência está sempre em renovação e evolução. Ainda há muitas questões sem resposta. É verdade também que existem buracos nos registros dos fósseis, os elos perdidos. Mas isso não significa que a teoria da evolução por seleção natural esteja errada. Ao contrário, ela oferece um meio fantástico de pensar sobre como as espécies animais surgiram e evoluíram. Quando foram encontrados os primeiros fósseis de dinossauro e se perguntava por que eles tinham desaparecido da Terra, a resposta era: porque não couberam na Arca de Noé. Esse tipo de dogmatismo religioso é extremamente perigoso. Se a escola questiona a ciência e o seu valor, mina a possibilidade de as crianças crescerem como cidadãos livres. Elas vão ficar escravizadas ao obscurantismo. E isso é um crime.
Quer saber mais?
Bibliografia

A Dança do Universo, Marcelo Gleiser, 434 págs., Ed. Companhia das Letras, tel. (11) 3707-3500, 45 reais

O Fim da Terra e do Céu, Marcelo Gleiser, 368 págs., Ed. Companhia das Letras, 45 reais

O Livro do Cientista, Marcelo Gleiser, 96 págs., Ed. Companhia das Letras, 28 reais 

domingo, 4 de agosto de 2013

DESENHOS ANIMADOS DAS LENDAS DO NOSSO FOLCLORE

Estes vídeos são maravilhosos e podem ser utilizados como recurso na apresentação das lendas dos principais personagens do nosso folclore. Cada vídeo tem a duração em média de 10 minutos e são bem fáceis de baixar do youtube.
 Obs.: Se precisar de ajuda posso baixar na escola, aproveitem e não deixem de assistir com as crianças.

BOTO:



SACI:


CURUPIRA:


DICAS DE ATIVIDADES SOBRE O FOLCLORE

PENSE NISSO!
FOLCLORE é o conjunto das tradições, conhecimentos ou crenças populares expresso em lendas, canções, costumes, brincadeiras. Tudo isso faz parte da vida das pessoas e uns vão contando para os outros, pois é transmitido pela palavra falada de geração em geração.
Nesse sentido, o folclore não é apenas algo do passado ele é vivo e está presente no nosso dia a dia. O folclore está nas gírias que usamos em muitas histórias que ouvimos, nas superstições, nas brincadeiras, nas canções, nos jogos, na alimentação, adivinhas, parlendas, nas festas juninas, dentre outras manifestações.

ATIVIDADE 1:
Apresentação dos personagens tradicionais do Folclore Brasileiro
organize a turma em roda de conversa, pois proporciona espaços para diálogo; aproximações e troca de experiências, opiniões e sentimentos entre todos os alunos. 
Assentados em roda, apresente aos alunos figuras de personagens do folclore brasileiro. Exemplos:

Saci-Pererê
saci
Fonte: "Sítio: Brasil Escola. Texto: Saci-Pererê". Disponível em:
Acesso em: 15 de jun. 2013.

Boto cor de rosa
boto
Fonte: "Sítio: Ensinar - Aprender. Texto: A lenda do boto rosa". Disponível em:
Acesso em: 15 de jun. 2013.

Mula sem cabeça
mula
Fonte: "Sítio: Brasil Escola. Texto: Mula sem cabeça". Disponível em:
Acesso em: 15 de jun. 2013.


  • Em seguida, indague à turma:
  • Vocês conhecem alguns desses personagens?
  • Quem são eles?
  • Eles fazem parte de qual história?
  • Alguém poderia contar a história para os colegas?
Professor, após ouvir as opiniões dos alunos, levante o conhecimento prévio dos mesmos, sobre as histórias e as lendas do folclore brasileiro. Esclareça o significado de folclore. Procure saber o repertório dos alunos sobre a temática. Muitas crianças conhecem algumas histórias, parlendas, músicas e brincadeiras sem terem consciência de que fazem parte do folclore brasileiro. 
Professor, incentive os alunos a contarem suas histórias e apresente outras histórias dos mitos da tradição oral. Dê exemplos de alguns costumes e tradições, pois os alunos, provavelmente, não devem estar familiarizados com esses termos.


ATIVIDADE 2:
Ligue cada personagem de acordo com sua característica:

                   
                                        folcloreeeee


ATIVIDADE 3:
Complete o quadro abaixo com o nome de cada personagem:


cuca

Letra da Musica A CUCA TE PEGA (pode ser trabalhada a letra da musica impressa com as crianças):
A CUCA TE PEGA

Cuidado com a Cuca
que a Cuca te pega
 e pega daqui e pega de lá.
A Cuca é malvada e se fica irritada
A Cuca é zangada
Cuidado com ela
a Cuca é matreira
e se fica zangada
a Cuca é danada
Cuidado com ela
Cuidado com a Cuca
que a Cuca te pega
 e pega daqui e pega de lá.
A Cuca é malvada
e se fica irritada
A Cuca é zangada
Cuidado com ela
cuidado com a Cuca
que a Cuca te pega
a Cuca é danada
ela vai te pegar.

Fonte:
CAYMMI, Dory. CASÉ, Geraldo. A cuca te pega. Intérprete: Cássia Eller. In: VÁRIOS ARTISTAS. Sítio do Pica-Pau-Amarelo. Rio de janeiro: Som Livre, 2001. 1 CD. Faixa 4.

Em seguida, providencia as seguintes questões sobre a música:

1) Segundo a música, por que é preciso ter cuidado com a Cuca?

2) Encontre no caça-palavras o que diz a letra da música sobre os jeitos de ser da Cuca.


caça cuca
Fonte: Imagem da própria autora.

3) Observe esta tela produzida por Tarsila do Amaral, uma famosa pintora brasileira. Encontre a Cuca entre os animais.

AMARAL, Tarsila. A Cuca. 1924. Óleo sobre a tela, 73 cm x 100 cm. Col. Museu de Grenoble (França).
cuca
Fonte: "Sítio: Tarsila do Amaral. História das obras". Disponível em:
Acesso em: 15 de jun. 2013.
  • A Cuca retratada parece assustadora?
  • Os outros bichinhos lembram seres reais ou da imaginação?

4) Faça um desenho da Cuca do jeito que você achar que ela é.


 Professor, incentive os alunos para que o desenho seja criativo, mostrando que a Cuca é um ser da imaginação, então pode ter formas bem variadas.

Professora responsável pelas atividades: 

Autor e Coautor(es)



O que é Folclore???


Como trabalhar o tema FOLCLORE com as crianças

Quando chega o mês de agosto, muitos professores tiram os livros sobre folclore da estante, pesquisam na internet e preparam algumas aulas sobre o tema para apresentá-lo aos alunos. "Trabalhar o assunto apenas em agosto se tornou uma tradição no ensino brasileiro", diz Alberto Ikeda, professor de Cultura Popular e Etnomusicologia do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), campus São Paulo. Esse é um primeiro problema na abordagem do tema - mas nem de longe é o único. Outro equívoco é resumir o folclore às lendas e cantigas de roda, algo raso e redutor.
Uma primeira providência essencial diz respeito à compreensão da noção de folclore. Em sua origem inglesa, informa o dicionário Houaiss, a palavra folclore significa o ato de ensinar (lore) um conjunto de costumes, lendas e manifestações artísticas do povo (folk) preservados pela tradição oral. Essa definição é um tanto redutora se levarmos em consideração o fato de que toda manifestação cultural é influenciada pelo contexto de quem a produz e que esse contexto, por sua vez, está em constante mudança. Sendo assim, o conceito de folclore é muito mais dinâmico do que parece: envolve diversas vertentes da cultura popular (música, dança, relatos orais etc.) e continua sendo produzido até hoje. "É impossível abordar o assunto sem considerar os elementos que fazem parte do cotidiano dos estudantes", afirma Teca Soub, coordenadora do Núcleo de Alfabetização da Prefeitura de São Caetano, SP.
Ensinar ao aluno que os elementos de sua própria cultura fazem parte do folclore brasileiro é um dos maiores desafios enfrentados por professores ao tratar do tema. Quando chegam à escola, as crianças trazem com elas os elementos culturais que estão mais próximo delas. Por isso, explicar a elas que essa "cultura caseira" faz parte da noção de folclore funciona melhor do que simplesmente apresentar lendas e mitos sem contextualizá-los. "Tal atitude faz os alunos considerarem como folclore elementos que estão distantes deles, dos quais não participam", explica Ikeda. "Isso pode provocar um desinteresse geral".
Estimular os estudantes a pesquisar sobre suas próprias comunidades e até mesmo hábitos familiares pode ser um ótimo ponto de partida para o ensino da noção de folclore. "A criança só pode entender a diversidade se perceber que faz parte disso", diz Ikeda. Uma forma eficiente de trazer essas questões para a sala de aula é contar que o conjunto desses costumes determina os aspectos culturais de um povo.
Tendo isso em mente, fica clara a inadequação de tratar o tema apenas em agosto. Desenvolver projetos que trabalhem aspectos da cultura brasileira no decorrer de todo o ano letivo é fundamental. "Em vez de abordar os elementos da cultura apenas no mês de agosto por mera convenção, é mais coerente adaptar os currículos das escolas de acordo com as manifestações culturais regionais", diz Teca.

A abordagem por etapas de ensino:

Educação Infantil
Para aproximar o folclore da realidade dos alunos na Educação Infantil, os educadores podem inserir nos planos de aula brincadeiras e cantigas de roda (como ponto de partida e não como abordagem exclusiva). Além de estimular o movimento, algo fundamental nessa etária, elas ajudam as crianças a desenvolver a fala. Batucar e dançar ritmos regionais, por exemplo, faz os pequenos entrarem em contato com manifestações artísticas locais, que são expressões de sua cultura. "Começar com aquilo que o aluno traz facilita o entendimento da diversidade cultural", diz Ikeda.

Ensino Fundamental 1
A partir do 1º ano, já é possível contar com a ajuda dos alunos para levantar diversos elementos do folclore, sem perder de vista que um ensino eficiente requer planejamento, avaliação inicial e contínua e uma sequência lógica que leve à construção do conhecimento. Não faz muito sentido para um aluno do Sudeste brasileiro, por exemplo, entrar em contato com mitos e lendas da Amazônia se ele ainda não conseguiu entender a noção de folclore. É com base no levantamento de exemplos de situações mais próximas da realidade dos estudantes que o professor consegue perceber quando eles estão prontos conhecer os aspectos que fazem parte da cultura de outras regiões do país - que ele não pratica, mas que podem ser melhor entendidos por meio dessa análise que parte dos elementos mais conhecidos e segue para outros mais distantes. Para um aluno pernambucano, por exemplo, entender as origens do carnaval de Olinda e aprender mais sobre os festejos locais pode ajudar na identificação de diferenças e semelhanças na celebração da festa no restante do Brasil.
fonte: Revista Nova Escola

 

sábado, 22 de junho de 2013

LIÇÃO DE CASA NAS FÉRIAS?? SIM, POR QUE NÃO?

As férias de julho estão próximas, alguns professores optam em passar lição de casa neste período, para que o ritmo de estudo das crianças não seja interrompido, porém é necessário que estas atividades não sejam extensas e nem cansativas, para não atrapalhar o descanso da criançada.
É importante que a lição de casa desperte o interesse das crianças, e o melhor jeito é  que seja de forma lúdica.
Veja abaixo algumas  sugestões de lições de casa para serem realizadas nas férias:




  • LEITURA: Um dos trabalhos de férias mais comum nas escolas é a leitura de livros. E não por acaso. A leitura pode ser mais facilmente associada à diversão;
  • REGISTRO DE FÉRIAS: Os alunos devem coletar objetos que lembrem atividades feitas nas férias. "Se a família foi ao cinema poderá trazer o ticket, se foi ao parque poderá trazer uma pedrinha ou uma folha, se foi a um aniversário poderá trazer o convite etc", explica Tica, coordenadora pedagógica da Escola de Educação Infantil Bola de Neve. Em agosto, na primeira semana de aula, é feita a apresentação do diário. "Todos estiveram interessados na fala dos amigos, sempre perguntando sobre o que mais lhe interessava. Conseguiram até identificar passeios semelhantes e assim, fizemos uma atividade matemática com uma tabela que representava os lugares mais visitados: cinema, fazendas, praias etc", diz Ana Alessandra Rea, professora do Grupo 5, de alunos de 5 anos, da Escola Bola de Neve.
  • AUTOBIOGRAFIA: O objetivo é montar uma espécie de "Livro do bebê ". A ideia é que os alunos pesquisem a própria origem, desde o nascimento até o 1º aniversário. Eles devem coletar dados, documentos, fotos, entrevistas e outras fontes. Paralelamente, eles também fazem a leitura de um livro paradidático. Sugestão do professor de ciências Marcos Akiau.

DICAS PARA A REUNIÃO DE PAIS: FÉRIAS


Férias ajudam o aluno a recuperar o equilíbrio emocional e a refletir sobre os conteúdos das aulas.







Mais um bimestre chega ao fim, estamos chegando no final do 2º bimestre e com ele o inicio das férias, o que acham professores de orientarmos os pais do significado das férias para as crianças, ressaltar que pode ser um momento propício para a aproximação entre pais e filhos,  para atividades de lazer, brincadeiras, passeios, conversas, além de refletirem sobre os conhecimentos aprendidos na escola.
"O descanso permite fazer reflexões que a rotina diária impede", ressalta Áurea Bazzi, coordenadora pedagógica do Ensino Médio do Colégio Albert Sabin. "Com o distanciamento do ambiente escolar, o aluno faz outra leitura, ele apreende diferentemente os conteúdos transmitidos durante o ano letivo", acrescenta Marta Campos, coordenadora de comunicação da Escola Viva. 

É mais ou menos assim: se a criança chega à escola já ciente de que a água ferve sob a ação do fogo, será na sala de aula que ela vai entender as razões científicas desse processo - conteúdo que irá "digerir", quando tiver tempo livre para pensar. Essa ideia de usar o tempo em proveito próprio, sem o esforço de produzir (e ter de se destacar), é vital para o equilíbrio emocional e cognitivo da criança - e também do jovem, na opinião da pedagoga Maria Ângela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisa do Brincar, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). "Imagine o estresse que o jovem enfrenta na fase que antecede o vestibular... Ele precisa de uma pausa mais do que todos!", alerta.

Para Maria Ângela, esse é o momento adequado "... de a família se programar para passar alguns dias próximos, dedicando-se ao lazer", sugere. "Férias significa isso, ficar junto, brincar junto, tanto faz a idade... A mãe, que faz um bolo com a filha, o pai, que anda de bicicleta com o filho e o cachorro...", exemplifica Áurea. "O período de férias não é perda de tempo, mas sim tempo dedicado ao lúdico", conclui. 

Há, no entanto, o pai e a mãe interessados em aproveitar a pausa para "equipar" seus filhos de mais informação, inscrevendo a garotada em cursos especiais durante as férias. "São pais preocupados em tornar os filhos capazes de sobreviver o quanto antes no mercado de trabalho competitivo", aponta Marta Campos. "Só que eles deixam de lado o fato de que nem tudo se adquire estudando, mas sim vivenciando na pele o que acontece de modo imprevisível, a situação inédita." 

Moral da história? Quanto maior o ócio, maior a possibilidade de a criança e/ou o jovem recuperar o fôlego e voltar "tinindo" para a escola. Outra razão de reavivar as ideias de Domenico de Masi, sociólogo italiano e autor de "O ócio criativo", entre outros livros. "A plenitude da atividade 

humana
 é alcançada somente quando nela coincidem, se acumulam, se exaltam e se mesclam o trabalho, o estudo e o jogo; isto é, quando nós trabalhamos, aprendemos e nos divertimos, tudo ao mesmo tempo...".
Para ser lembrado todos os dias, nos lares brasileiros, às refeições.



quinta-feira, 20 de junho de 2013

Texto Deleite

Canção do exílio

Gonçalves Dias


Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais
vida,
Nossa vida mais amores.
Em  cismar, sozinho, à noite, 
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde
canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha
terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os
primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.  


sábado, 15 de junho de 2013

Como trabalhar o Sistema de Numeração na Educação Infantil

Ao apresentar o sistema de numeração para as crianças, a aprendizagem deste saber se torna mais significativa quando são demonstrados a sua função no dia a dia.
Neste link veremos um projeto da professora gaucha Lisiane Hermann Oster, que nos mostra muito bem como trabalhar na sala de aula o sistema de numeração:

Resumidamente a professora trabalhou com:

  • Sondagem da escrita inicial do números;
  • Coleções para desenvolver situações problema;
  • Medidas de comprimento: foi desenvolvida a partir das medidas do corpo como número do sapato, altura
  • Gráfico da altura, uma sugestão bem legal é construir este gráfico primeiramente com barbante, para que as crianças possam ter uma vivência real de um gráfico e depois partir para o registro;
  • Utilizar jogos e depois desenvolver o registro do resultado ou criar outro tipo de jogo, buscar participação da  família para a continuidade do trabalho desenvolvido na escola.


Acesse o link abaixo e veja o Projeto:


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Festa Junina nas regiões do Brasil

Comemorar o mês de junho é um hábito antigo em várias partes do mundo. Nos países católicos da Europa, as festas juninas são uma tradição desde o século 4. O primeiro nome que receberam, "joaninas", foi em homenagem a São João e acabou sendo modificado ao longo dos anos. Os Santos Antônio e Pedro também são festejados em junho, mas São João sempre teve mais devotos no continente europeu. Por isso, a festa recebeu o nome dele. O costume chegou ao Brasil junto com os colonizadores portugueses e acabou recebendo influências culturais de cada região. São vários os modos de comemorar as festas juninas de norte a sul:


Nordeste: no embalo do forró, as festas juninas são destaque em Campina Grande, na Paraíba, e Caruaru, em Pernambuco. Nessas cidades, elas duram um mês. Em Campina Grande, as principais atrações ficam por conta dos shows (grátis), no Parque do Povo, e da brincadeira conhecida por "trem forroviário", em que os passageiros viajam dançando nos vagões ao ritmo do forró.  O "trem do forró" também anima Caruaru. Ele parte da capital, Recife, com destino a Caruaru.
Sudeste: além da comida típica (pipoca, pé-de-moleque e quentão, entre outros), nas festas juninas desta parte do país come-se cachorro-quente, pastel e até mesmo pizza. Na hora de brincar, todos participam das pescarias, dos concursos de quadrilha e do casamento na roça ao som de música sertaneja.
Centro-Oeste: nessa região, a festa é influenciada por hábitos típicos dos países fronteiriços (em especial o Paraguai). Além da quadrilha e dos pratos típicos, as festas juninas acontecem ao som da polca paraguaia e toma-se a sopa paraguaia (que, na verdade, é uma espécie de bolo de queijo). O ritmo sertanejo dá o compasso da festa.
Sul: a tradição gaúcha ordena que se reúna a família ao redor da mesa de jantar. E que se passe a noite saboreando comidas típicas, como arroz-de-carreteiro, feijão-mexido e pinhão cozido na água ou assado na brasa.
Norte: a festa típica é ofuscada pelo festival folclórico de Parintins, que ocorre no final de junho no Amazonas. Em lugar da quadrilha, ouve-se a toada do boi-bumbá. São servidas receitas regionais como tapioca (à base de mandioca) e tacacá (bebida de origem indígena).


quarta-feira, 5 de junho de 2013

Projeto Cata Pilhas da nossa escola, participem!!!


O Projeto Cata- Pilhas, se deu inicio no ano passado na E.M Antonia Augusta Delphina de Moraes, onde em cada sala havia uma caixinha que eram depositadas pilhas e baterias diversas usadas, quando a caixinha estivesse cheia um representante da turma "Representante Cata-Pilhas" ficaria responsável em incentivar a turma além de depositar as pilhas e baterias em uma caixa de coleta localizada na sala dos professores. Quando a caixa atingir um número razoável de pilhas, as mesmas são levadas até um posto de coleta. 



                                                 Caixinha Cata-Pilhas  que ficam nas salas
De acordo com o Projeto Participe e Recicle, pilhas e baterias possuem em sua composição química metais pesados tais como mercúrio, chumbo, lítio, níquel, bismânio e cádmio que trazem danos irreversíveis à saúde humana e ao meio ambiente em caso de destinação ambientalmente incorreta e inadequada, como lançamento em lixões, aterros não controlados, curso d'água e reserva ambientais.
Por isso precisamos dar continuidade a este projeto que contribui e muito para um mundo melhor.        

                             


terça-feira, 4 de junho de 2013

1º anos - Sugestão de Leitura

Olá!!!!! Meninas dos 1º anos,

Ao visualizar os cadernos do educador observei que algumas professoras irão trabalhar ou já trabalharam com a metamorfose da lagarta. Tem uma história muito divertida que envolve suspense e ao ser contada pede a participação da garotada o livro é "O caso da lagarta que tomou chá-de-sumiço" do autor Milton Célio de Oliveira Filho. Nós temos este livro na biblioteca. Vale a pena ler, é uma história bem gostosa. Para as professores que irão trabalhar este livro, peço a gentileza de anotar no próprio caderno do educador o empréstimo. Boa leitura!!

domingo, 2 de junho de 2013

Leitura realizada pelo professor em voz alta e os objetivos para a formação de leitores

No nosso blog, será publicado uma série de dicas referente a leitura literária, espero que vocês aproveitem as dicas.
Quando procuramos ler em voz alta  algum texto, livro ou história para os nossos estudantes, precisamos ter bem claro  quais são os objetivos dessa leitura, segue abaixo alguns objetivos gerais da leitura em voz alta realizada pelo professor:


  • Ter prazer em escutar a leitura em voz alta;
  • Fazer antecipações sobre a história;
  • Compartilhar o efeito que a leitura de um conto ou história produz;
  • Trocar opiniões e discutir interpretações sobre aspectos da história lida/ouvida;
  • Voltar ao texto para esclarecer interpretações, tirar dúvidas ou para apreciar novamente um trecho do qual se gostou especialmente;
  • Trocar informações sobre o autor, ilustrador e contexto da história;
  • Recomendar leituras fundamentando sua escolha;
  • Evocar outros textos a partir do escutado.
" A leitura de histórias é geralmente uma atividade permanente nas salas de aulas, mas com resultados nem sempre satisfatórios e produtivos, tanto para os educadores como para  as crianças. Ainda dominam encaminhamentos que objetivam fixar textos ou verificar a sua compreensão - a conhecida interpretação de texto, herança  de uma visão de leitura como possível de uma única interpretação. O que fazer então? Na tentativa de reverter essa situação, em vez de explicação  ou dos exercícios de interpretação (orais ou escritos), o melhor  a fazer é conversar sobre o texto lido. No lugar da explicação, a conversa."

Maria Virginia Gastaldi - Revista Avisa Lá

Com olhar na Olimpíada Literária da nossa Rede

... literatura para criança deve ser oferecida como arte e prazer, até porque é o resultado de um fazer estético do(s) autor(es)   e prazer porque o contato com a arte pode ser encarado desde a mais tenra idade como uma experiência ricamente prazerosa, capaz de nos envolver  e trazer novas dimensões (José Nicolau Gregorin Filho).

Olá Professores

Gostaria de saber como estão as atividades permanentes   da leitura literária realizadas em sala de aula? Quais são os entraves? O que vocês estão realizando? Comentem aqui.


Um grande abraço.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

No dia 25 de maio - Sábado,  aconteceu na E.M. Delphina o "Encontro da Família na Escola", com a participação e a presença de toda a comunidade escolar. Houve oficinas de dobradura e contação de história, brinquedos, arranjos decorativos tudo confeccionado com materiais recicláveis, palestra (dos alunos dos 5ºanos), crianção do jardim da escola com a participação de funcionários e pais de alunos, além das apresentações musicais  da Ed. Infantil e do  Ensino Fundamental que homenageavam a a importância da família, além do grupo Eko Art do Nucleo de Cultura do Jd. Sto Eduardo.
Toda a Equipe Delphina está de parabéns, pela dedicação e o trabalho realizado neste dia, tão importante para todos.
Vejam algumas imagens do dia:




















Deficiência Intelectual - Video da TV Escola referente a deficiência Intelectual

http://www.dominiopublico.gov.br/download/video/me000739.mp4


Olá Pessoal

Este vídeo foi passado no HTPC, sobre Deficiência Intelectual,  por ser antigo o video ainda utiliza o termo  Deficiência Mental, porém é válido ressaltar que em 2004 por recomendação da ONU, houve alteração do termo para Deficiência Intelectual.


Não deixem de assistir!!

Um abraço a todos.

Sejam todos Bem Vindos

Com o objetivo de ser mais um recurso para auxiliar a  troca de informações, da ampliação dos estudos realizados nos HTPCs, este blog é para toda a equipe da E.M. Antonia Augusta Delphina de Moraes, escola municipal da cidade de Embu das Artes, situada no jd, Sto Eduardo.