Abaixo há alguns videos com explicações de algumas experiências, na nossa escola há muitas Revistas Ciência Hoje, onde encontramos passo a passo da realização de alguns experimentos.
Confiram abaixo o link da revista na qual há várias experiências que vocês podem ser realizadas com as crianças.
http://chc.cienciahoje.uol.com.brr/categoria/novidades/experimentos/
Equipe Delphina
Blog destinado ao grupo docente da E.M. Antonia A. Delphina de Moraes, para a ampliação dos estudos realizados nos H.T.P.C.s, sugestões de atividades, dicas, troca de informações entre os professores, divulgação das atividades extraescolares e muito mais...
domingo, 8 de setembro de 2013
"A ciência se torna fascinante quando você não fica só na teoria'' - Marcelo Gleiser
Olá professores,
A nossa escola possui muitos espaços propícios para o ensino das aulas práticas de Ciências - Laboratório de Ciências, Terraço, entre outros espaços , por isso vamos despertar o pequeno cientista que há em cada um ,podemos começar ao realizar nestes locais Experimentos com a turma . O que acham????
Abaixo segue uma entrevista com o cientista e físico brasileiro Marcelo Gleiser, confiram:
O físico brasileiro conhecido por popularizar os conceitos científicos diz como transformar as aulas de Ciências nas preferidas dos alunos
Giovana Girardi (novaescola@atleitor.com.br)Foto: Gustavo Lourenção

Desde pequeno, sempre fui fascinado pelos mistérios do mundo." Com essa frase Marcelo Gleiser, professor de física e astronomia do Dartmouth College, em Hanover (EUA), começa a mostrar aos pequenos leitores de O Livro do Cientista que a ciência pode ser emocionante se enxergarmos a beleza das descobertas. Para despertar em crianças e adolescentes o encanto pelo funcionamento das coisas, ele relata o que sentiu quando, com 7 anos, começou a entender o mundo. Ao ler um livro sobre mamíferos, se perguntava como era possível haver tantos bichos. "A coisa ficou mais interessante quando descobri que nem sempre existiram os animais ou mesmo a Terra. Ou seja, tudo tem uma história com começo, meio e fim", explica o físico - um dos principais autores brasileiros de divulgação científica.
Percebendo que poderia descobrir cada uma dessas histórias, Gleiser viu se abrirem novas possibilidades. Para ele, nada era mais atraente do que passar a vida tentando decifrar mistérios. Acabou se tornando cientista. Assim ele defende que seja também o ensino da disciplina: apaixonado, instigante, relacionado com o dia-a-dia das pessoas e, acima de tudo, aberto à curiosidade natural dos pequenos. Nesta entrevista, ele conta como derrubar o velho tabu de que ciência é um assunto chato.
Aprender ciência é tão importante quanto aprender a ler, escrever e fazer contas?
Sem dúvida. Todo cidadão tem o direito de saber como o mundo em torno dele funciona. Há 400 anos tudo se explicava pela religião. Havia a famosa resposta "porque Deus quis". Hoje temos a opção de pensar sobre o que está a nossa volta usando a razão. Nesse sentido, uma das funções do ensino da ciência é combater o obscurantismo. Se podemos oferecer essa compreensão por meio do que a ciência já descobriu, damos uma tremenda liberdade às pessoas, que podem pensar por si mesmas.
O avanço científico é um motivo para a escola valorizar o ensino da ciência?
Querendo ou não, vivemos numa sociedade completamente dominada pela ciência. Ela está em tudo: nos remédios, nos alimentos transgênicos, no ambiente poluído, nos computadores. Há ainda a energia nuclear, a engenharia genética, a clonagem, as células-tronco. Sem um conhecimento básico de ciência, a pessoa não pertence ao mundo moderno. Se um governo tem como missão preparar os cidadãos para o futuro, necessita ensinar ciência. Só as pessoas bem-informadas podem participar do processo democrático.
O que o professor pode fazer para manter o interesse natural das crianças em saber o porquê de tudo?
Incentivar os alunos a pôr a mão na massa, transformando a curiosidade em algo produtivo. É por meio das experiências que eles se tornam agentes da descoberta e viram cientistas. Na adolescência, contudo, ocorrem mudanças metabólicas que desviam o olhar da garotada. Os estudantes prestam mais atenção no outro sexo, e o interesse pela ciência cai vertiginosamente. A escola só consegue manter o desejo de aprender se fizer com que a ciência continue relacionada à vida deles.
Como relacionar as aulas de Ciências ao dia-a-dia dos jovens?
Adolescente adora drama. O professor pode falar dos problemas do mundo atual e de como a ciência está ligada a eles. A energia nuclear e a possibilidade de que terroristas coloquem a mão em uma bomba e destruam uma cidade, por exemplo, podem ser abordadas. Se for levada só na teoria, a aula realmente fica "um saco", como dizem os alunos, e aí é natural que percam o interesse. Se isso ocorrer, eles dificilmente voltam a se empolgar com o tema.
Quais são os principais problemas do ensino de Ciências hoje no Brasil?
O pouco preparo dos professores e a falta de recursos. De modo geral, infelizmente, a ciência é ensinada no quadro-negro. O professor fala de Biologia e dos princípios da Física e da Química fazendo desenhos no quadro. Raramente são realizadas experiências simples em sala de aula para ilustrar os conceitos. Um exemplo óbvio é falar que [o cientista italiano] Galileu Galilei [1564-1642] descobriu que o período de um pêndulo não depende da massa do objeto que está sendo balançado. Isso é superfácil de mostrar e não necessita de equipamento ou dinheiro. Basta amarrar pedras de tamanhos diferentes em duas cordas e balançá-las. O período das oscilações vai ser o mesmo. Se o professor for bem preparado e souber fazer demonstrações em classe, o ensino de Ciências vai dar um pulo gigantesco.
A eficiência no ensino de Ciências depende da formação dos professores?
Sim. A mudança no ensino só vai ocorrer se a formação melhorar. Muitos professores não têm paixão pelo assunto e só lecionam a disciplina porque precisam. Para que essa situação se resolva, é necessário mexer nos cursos de licenciatura. Eles devem mostrar, primeiramente, que, quando a ciência é explicada por meio de demonstrações e experiências, ela vai além de uma fórmula e se torna verdadeira, concreta. Em segundo lugar, é imprescindível ligar a ciência à vida. Um ônibus é um excelente laboratório de física do movimento, por exemplo.
Qual a melhor estratégia para o professor despertar nos alunos o interesse pelos mistérios da natureza?
Mostrar que a ciência é uma das atividades mais humanas e lúdicas que existem. Pode-se brincar com ciência o tempo todo. É fantástico revelar como uma lagarta se transforma em borboleta. O aluno fica encantado ao descobrir como as coisas acontecem. O mesmo ocorre quando explicamos que o Sol é apenas uma estrela entre centenas de bilhões de outras estrelas rodeadas por planetas. A criança olha para o céu e pensa se existem outros "eus" em outros lugares. Ainda falta esse mistério no ensino da disciplina.
Como explicar ao aluno a importância das informações científicas?
Esse é o grande desafio. E há uma maneira muito simples de fazer isso: apresentar uma perspectiva histórica das coisas. Falar, por exemplo, que em 1600, na época em que Galileu e [o astrônomo alemão] Johannes Kepler [1571-1630] viveram, acreditava-se em um Universo completamente diferente do atual. A medicina era primária, "bruxas" estavam sendo queimadas. Pensava-se que o Universo era estático, que a Terra era o centro de tudo e que o Sol girava em torno dela. Os cientistas começaram a questionar isso e em 50 anos viraram todas as crenças de cabeça para baixo. Assim, o professor mostra que ao longo da história a ciência ajudou as pessoas a perceber em que mundo elas vivem.
Qual a sua opinião sobre o criacionismo?
Sem dúvida, o criacionismo [corrente que tem como base a Bíblia para explicar a origem do Universo, em oposição ao evolucionismo, de Charles Darwin] tem de ser absolutamente abolido das escolas, porque é obviamente uma visão cristã. Ensinar essa corrente seria uma violação ao direito que cada um tem de escolher sua religião. Dizer que a teoria da evolução e o modelo do big-bang estão errados é contraproducente.
Como deixar claro para os estudantes que a ciência não é uma verdade absoluta?
É preciso apontar que a ciência está sempre em renovação e evolução. Ainda há muitas questões sem resposta. É verdade também que existem buracos nos registros dos fósseis, os elos perdidos. Mas isso não significa que a teoria da evolução por seleção natural esteja errada. Ao contrário, ela oferece um meio fantástico de pensar sobre como as espécies animais surgiram e evoluíram. Quando foram encontrados os primeiros fósseis de dinossauro e se perguntava por que eles tinham desaparecido da Terra, a resposta era: porque não couberam na Arca de Noé. Esse tipo de dogmatismo religioso é extremamente perigoso. Se a escola questiona a ciência e o seu valor, mina a possibilidade de as crianças crescerem como cidadãos livres. Elas vão ficar escravizadas ao obscurantismo. E isso é um crime.
Percebendo que poderia descobrir cada uma dessas histórias, Gleiser viu se abrirem novas possibilidades. Para ele, nada era mais atraente do que passar a vida tentando decifrar mistérios. Acabou se tornando cientista. Assim ele defende que seja também o ensino da disciplina: apaixonado, instigante, relacionado com o dia-a-dia das pessoas e, acima de tudo, aberto à curiosidade natural dos pequenos. Nesta entrevista, ele conta como derrubar o velho tabu de que ciência é um assunto chato.
Aprender ciência é tão importante quanto aprender a ler, escrever e fazer contas?
Sem dúvida. Todo cidadão tem o direito de saber como o mundo em torno dele funciona. Há 400 anos tudo se explicava pela religião. Havia a famosa resposta "porque Deus quis". Hoje temos a opção de pensar sobre o que está a nossa volta usando a razão. Nesse sentido, uma das funções do ensino da ciência é combater o obscurantismo. Se podemos oferecer essa compreensão por meio do que a ciência já descobriu, damos uma tremenda liberdade às pessoas, que podem pensar por si mesmas.
O avanço científico é um motivo para a escola valorizar o ensino da ciência?
Querendo ou não, vivemos numa sociedade completamente dominada pela ciência. Ela está em tudo: nos remédios, nos alimentos transgênicos, no ambiente poluído, nos computadores. Há ainda a energia nuclear, a engenharia genética, a clonagem, as células-tronco. Sem um conhecimento básico de ciência, a pessoa não pertence ao mundo moderno. Se um governo tem como missão preparar os cidadãos para o futuro, necessita ensinar ciência. Só as pessoas bem-informadas podem participar do processo democrático.
O que o professor pode fazer para manter o interesse natural das crianças em saber o porquê de tudo?
Incentivar os alunos a pôr a mão na massa, transformando a curiosidade em algo produtivo. É por meio das experiências que eles se tornam agentes da descoberta e viram cientistas. Na adolescência, contudo, ocorrem mudanças metabólicas que desviam o olhar da garotada. Os estudantes prestam mais atenção no outro sexo, e o interesse pela ciência cai vertiginosamente. A escola só consegue manter o desejo de aprender se fizer com que a ciência continue relacionada à vida deles.
Como relacionar as aulas de Ciências ao dia-a-dia dos jovens?
Adolescente adora drama. O professor pode falar dos problemas do mundo atual e de como a ciência está ligada a eles. A energia nuclear e a possibilidade de que terroristas coloquem a mão em uma bomba e destruam uma cidade, por exemplo, podem ser abordadas. Se for levada só na teoria, a aula realmente fica "um saco", como dizem os alunos, e aí é natural que percam o interesse. Se isso ocorrer, eles dificilmente voltam a se empolgar com o tema.
Quais são os principais problemas do ensino de Ciências hoje no Brasil?
O pouco preparo dos professores e a falta de recursos. De modo geral, infelizmente, a ciência é ensinada no quadro-negro. O professor fala de Biologia e dos princípios da Física e da Química fazendo desenhos no quadro. Raramente são realizadas experiências simples em sala de aula para ilustrar os conceitos. Um exemplo óbvio é falar que [o cientista italiano] Galileu Galilei [1564-1642] descobriu que o período de um pêndulo não depende da massa do objeto que está sendo balançado. Isso é superfácil de mostrar e não necessita de equipamento ou dinheiro. Basta amarrar pedras de tamanhos diferentes em duas cordas e balançá-las. O período das oscilações vai ser o mesmo. Se o professor for bem preparado e souber fazer demonstrações em classe, o ensino de Ciências vai dar um pulo gigantesco.
A eficiência no ensino de Ciências depende da formação dos professores?
Sim. A mudança no ensino só vai ocorrer se a formação melhorar. Muitos professores não têm paixão pelo assunto e só lecionam a disciplina porque precisam. Para que essa situação se resolva, é necessário mexer nos cursos de licenciatura. Eles devem mostrar, primeiramente, que, quando a ciência é explicada por meio de demonstrações e experiências, ela vai além de uma fórmula e se torna verdadeira, concreta. Em segundo lugar, é imprescindível ligar a ciência à vida. Um ônibus é um excelente laboratório de física do movimento, por exemplo.
Qual a melhor estratégia para o professor despertar nos alunos o interesse pelos mistérios da natureza?
Mostrar que a ciência é uma das atividades mais humanas e lúdicas que existem. Pode-se brincar com ciência o tempo todo. É fantástico revelar como uma lagarta se transforma em borboleta. O aluno fica encantado ao descobrir como as coisas acontecem. O mesmo ocorre quando explicamos que o Sol é apenas uma estrela entre centenas de bilhões de outras estrelas rodeadas por planetas. A criança olha para o céu e pensa se existem outros "eus" em outros lugares. Ainda falta esse mistério no ensino da disciplina.
Como explicar ao aluno a importância das informações científicas?
Esse é o grande desafio. E há uma maneira muito simples de fazer isso: apresentar uma perspectiva histórica das coisas. Falar, por exemplo, que em 1600, na época em que Galileu e [o astrônomo alemão] Johannes Kepler [1571-1630] viveram, acreditava-se em um Universo completamente diferente do atual. A medicina era primária, "bruxas" estavam sendo queimadas. Pensava-se que o Universo era estático, que a Terra era o centro de tudo e que o Sol girava em torno dela. Os cientistas começaram a questionar isso e em 50 anos viraram todas as crenças de cabeça para baixo. Assim, o professor mostra que ao longo da história a ciência ajudou as pessoas a perceber em que mundo elas vivem.
Qual a sua opinião sobre o criacionismo?
Sem dúvida, o criacionismo [corrente que tem como base a Bíblia para explicar a origem do Universo, em oposição ao evolucionismo, de Charles Darwin] tem de ser absolutamente abolido das escolas, porque é obviamente uma visão cristã. Ensinar essa corrente seria uma violação ao direito que cada um tem de escolher sua religião. Dizer que a teoria da evolução e o modelo do big-bang estão errados é contraproducente.
Como deixar claro para os estudantes que a ciência não é uma verdade absoluta?
É preciso apontar que a ciência está sempre em renovação e evolução. Ainda há muitas questões sem resposta. É verdade também que existem buracos nos registros dos fósseis, os elos perdidos. Mas isso não significa que a teoria da evolução por seleção natural esteja errada. Ao contrário, ela oferece um meio fantástico de pensar sobre como as espécies animais surgiram e evoluíram. Quando foram encontrados os primeiros fósseis de dinossauro e se perguntava por que eles tinham desaparecido da Terra, a resposta era: porque não couberam na Arca de Noé. Esse tipo de dogmatismo religioso é extremamente perigoso. Se a escola questiona a ciência e o seu valor, mina a possibilidade de as crianças crescerem como cidadãos livres. Elas vão ficar escravizadas ao obscurantismo. E isso é um crime.
Quer saber mais?
Bibliografia
A Dança do Universo, Marcelo Gleiser, 434 págs., Ed. Companhia das Letras, tel. (11) 3707-3500, 45 reais
O Fim da Terra e do Céu, Marcelo Gleiser, 368 págs., Ed. Companhia das Letras, 45 reais
O Livro do Cientista, Marcelo Gleiser, 96 págs., Ed. Companhia das Letras, 28 reais
A Dança do Universo, Marcelo Gleiser, 434 págs., Ed. Companhia das Letras, tel. (11) 3707-3500, 45 reais
O Fim da Terra e do Céu, Marcelo Gleiser, 368 págs., Ed. Companhia das Letras, 45 reais
O Livro do Cientista, Marcelo Gleiser, 96 págs., Ed. Companhia das Letras, 28 reais
domingo, 4 de agosto de 2013
DESENHOS ANIMADOS DAS LENDAS DO NOSSO FOLCLORE
Estes vídeos são maravilhosos e podem ser utilizados como recurso na apresentação das lendas dos principais personagens do nosso folclore. Cada vídeo tem a duração em média de 10 minutos e são bem fáceis de baixar do youtube.
Obs.: Se precisar de ajuda posso baixar na escola, aproveitem e não deixem de assistir com as crianças.
BOTO:
SACI:
CURUPIRA:
DICAS DE ATIVIDADES SOBRE O FOLCLORE
PENSE NISSO!
FOLCLORE é o conjunto das tradições, conhecimentos ou crenças populares expresso em lendas, canções, costumes, brincadeiras. Tudo isso faz parte da vida das pessoas e uns vão contando para os outros, pois é transmitido pela palavra falada de geração em geração.
Nesse sentido, o folclore não é apenas algo do passado ele é vivo e está presente no nosso dia a dia. O folclore está nas gírias que usamos em muitas histórias que ouvimos, nas superstições, nas brincadeiras, nas canções, nos jogos, na alimentação, adivinhas, parlendas, nas festas juninas, dentre outras manifestações.
ATIVIDADE 1:
Apresentação dos personagens tradicionais do Folclore Brasileiro
organize a turma em roda de conversa, pois proporciona espaços para diálogo; aproximações e troca de experiências, opiniões e sentimentos entre todos os alunos.
Assentados em roda, apresente aos alunos figuras de personagens do folclore brasileiro. Exemplos:
Saci-Pererê

Fonte: "Sítio: Brasil Escola. Texto: Saci-Pererê". Disponível em:
Acesso em: 15 de jun. 2013.
Boto cor de rosa

Fonte: "Sítio: Ensinar - Aprender. Texto: A lenda do boto rosa". Disponível em:
Acesso em: 15 de jun. 2013.
Mula sem cabeça

Fonte: "Sítio: Brasil Escola. Texto: Mula sem cabeça". Disponível em:
Acesso em: 15 de jun. 2013.
- Em seguida, indague à turma:
- Vocês conhecem alguns desses personagens?
- Quem são eles?
- Eles fazem parte de qual história?
- Alguém poderia contar a história para os colegas?
Professor, após ouvir as opiniões dos alunos, levante o conhecimento prévio dos mesmos, sobre as histórias e as lendas do folclore brasileiro. Esclareça o significado de folclore. Procure saber o repertório dos alunos sobre a temática. Muitas crianças conhecem algumas histórias, parlendas, músicas e brincadeiras sem terem consciência de que fazem parte do folclore brasileiro.
Professor, incentive os alunos a contarem suas histórias e apresente outras histórias dos mitos da tradição oral. Dê exemplos de alguns costumes e tradições, pois os alunos, provavelmente, não devem estar familiarizados com esses termos.
ATIVIDADE 2:
Ligue cada personagem de acordo com sua característica:

ATIVIDADE 3:
Complete o quadro abaixo com o nome de cada personagem:

Letra da Musica A CUCA TE PEGA (pode ser trabalhada a letra da musica impressa com as crianças):
A CUCA TE PEGA
Cuidado com a Cuca
que a Cuca te pega
e pega daqui e pega de lá.
A Cuca é malvada e se fica irritada
A Cuca é zangada
Cuidado com ela
a Cuca é matreira
e se fica zangada
a Cuca é danada
Cuidado com ela
Cuidado com a Cuca
que a Cuca te pega
e pega daqui e pega de lá.
A Cuca é malvada
e se fica irritada
A Cuca é zangada
Cuidado com ela
cuidado com a Cuca
que a Cuca te pega
a Cuca é danada
ela vai te pegar.
Fonte:
CAYMMI, Dory. CASÉ, Geraldo. A cuca te pega. Intérprete: Cássia Eller. In: VÁRIOS ARTISTAS. Sítio do Pica-Pau-Amarelo. Rio de janeiro: Som Livre, 2001. 1 CD. Faixa 4.
Em seguida, providencia as seguintes questões sobre a música:
1) Segundo a música, por que é preciso ter cuidado com a Cuca?
2) Encontre no caça-palavras o que diz a letra da música sobre os jeitos de ser da Cuca.

Fonte: Imagem da própria autora.
3) Observe esta tela produzida por Tarsila do Amaral, uma famosa pintora brasileira. Encontre a Cuca entre os animais.
AMARAL, Tarsila. A Cuca. 1924. Óleo sobre a tela, 73 cm x 100 cm. Col. Museu de Grenoble (França).

Fonte: "Sítio: Tarsila do Amaral. História das obras". Disponível em:
Acesso em: 15 de jun. 2013.
- A Cuca retratada parece assustadora?
- Os outros bichinhos lembram seres reais ou da imaginação?
4) Faça um desenho da Cuca do jeito que você achar que ela é.
Professor, incentive os alunos para que o desenho seja criativo, mostrando que a Cuca é um ser da imaginação, então pode ter formas bem variadas.
Professora responsável pelas atividades:
Autor e Coautor(es)
Como trabalhar o tema FOLCLORE com as crianças
Quando chega o mês de agosto, muitos professores tiram os livros sobre folclore da estante, pesquisam na internet e preparam algumas aulas sobre o tema para apresentá-lo aos alunos. "Trabalhar o assunto apenas em agosto se tornou uma tradição no ensino brasileiro", diz Alberto Ikeda, professor de Cultura Popular e Etnomusicologia do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), campus São Paulo. Esse é um primeiro problema na abordagem do tema - mas nem de longe é o único. Outro equívoco é resumir o folclore às lendas e cantigas de roda, algo raso e redutor.
Uma primeira providência essencial diz respeito à compreensão da noção de folclore. Em sua origem inglesa, informa o dicionário Houaiss, a palavra folclore significa o ato de ensinar (lore) um conjunto de costumes, lendas e manifestações artísticas do povo (folk) preservados pela tradição oral. Essa definição é um tanto redutora se levarmos em consideração o fato de que toda manifestação cultural é influenciada pelo contexto de quem a produz e que esse contexto, por sua vez, está em constante mudança. Sendo assim, o conceito de folclore é muito mais dinâmico do que parece: envolve diversas vertentes da cultura popular (música, dança, relatos orais etc.) e continua sendo produzido até hoje. "É impossível abordar o assunto sem considerar os elementos que fazem parte do cotidiano dos estudantes", afirma Teca Soub, coordenadora do Núcleo de Alfabetização da Prefeitura de São Caetano, SP.
Ensinar ao aluno que os elementos de sua própria cultura fazem parte do folclore brasileiro é um dos maiores desafios enfrentados por professores ao tratar do tema. Quando chegam à escola, as crianças trazem com elas os elementos culturais que estão mais próximo delas. Por isso, explicar a elas que essa "cultura caseira" faz parte da noção de folclore funciona melhor do que simplesmente apresentar lendas e mitos sem contextualizá-los. "Tal atitude faz os alunos considerarem como folclore elementos que estão distantes deles, dos quais não participam", explica Ikeda. "Isso pode provocar um desinteresse geral".
Estimular os estudantes a pesquisar sobre suas próprias comunidades e até mesmo hábitos familiares pode ser um ótimo ponto de partida para o ensino da noção de folclore. "A criança só pode entender a diversidade se perceber que faz parte disso", diz Ikeda. Uma forma eficiente de trazer essas questões para a sala de aula é contar que o conjunto desses costumes determina os aspectos culturais de um povo.
Estimular os estudantes a pesquisar sobre suas próprias comunidades e até mesmo hábitos familiares pode ser um ótimo ponto de partida para o ensino da noção de folclore. "A criança só pode entender a diversidade se perceber que faz parte disso", diz Ikeda. Uma forma eficiente de trazer essas questões para a sala de aula é contar que o conjunto desses costumes determina os aspectos culturais de um povo.
Tendo isso em mente, fica clara a inadequação de tratar o tema apenas em agosto. Desenvolver projetos que trabalhem aspectos da cultura brasileira no decorrer de todo o ano letivo é fundamental. "Em vez de abordar os elementos da cultura apenas no mês de agosto por mera convenção, é mais coerente adaptar os currículos das escolas de acordo com as manifestações culturais regionais", diz Teca.
A abordagem por etapas de ensino:
Educação Infantil
Para aproximar o folclore da realidade dos alunos na Educação Infantil, os educadores podem inserir nos planos de aula brincadeiras e cantigas de roda (como ponto de partida e não como abordagem exclusiva). Além de estimular o movimento, algo fundamental nessa etária, elas ajudam as crianças a desenvolver a fala. Batucar e dançar ritmos regionais, por exemplo, faz os pequenos entrarem em contato com manifestações artísticas locais, que são expressões de sua cultura. "Começar com aquilo que o aluno traz facilita o entendimento da diversidade cultural", diz Ikeda.
Para aproximar o folclore da realidade dos alunos na Educação Infantil, os educadores podem inserir nos planos de aula brincadeiras e cantigas de roda (como ponto de partida e não como abordagem exclusiva). Além de estimular o movimento, algo fundamental nessa etária, elas ajudam as crianças a desenvolver a fala. Batucar e dançar ritmos regionais, por exemplo, faz os pequenos entrarem em contato com manifestações artísticas locais, que são expressões de sua cultura. "Começar com aquilo que o aluno traz facilita o entendimento da diversidade cultural", diz Ikeda.
Ensino Fundamental 1
A partir do 1º ano, já é possível contar com a ajuda dos alunos para levantar diversos elementos do folclore, sem perder de vista que um ensino eficiente requer planejamento, avaliação inicial e contínua e uma sequência lógica que leve à construção do conhecimento. Não faz muito sentido para um aluno do Sudeste brasileiro, por exemplo, entrar em contato com mitos e lendas da Amazônia se ele ainda não conseguiu entender a noção de folclore. É com base no levantamento de exemplos de situações mais próximas da realidade dos estudantes que o professor consegue perceber quando eles estão prontos conhecer os aspectos que fazem parte da cultura de outras regiões do país - que ele não pratica, mas que podem ser melhor entendidos por meio dessa análise que parte dos elementos mais conhecidos e segue para outros mais distantes. Para um aluno pernambucano, por exemplo, entender as origens do carnaval de Olinda e aprender mais sobre os festejos locais pode ajudar na identificação de diferenças e semelhanças na celebração da festa no restante do Brasil.
A partir do 1º ano, já é possível contar com a ajuda dos alunos para levantar diversos elementos do folclore, sem perder de vista que um ensino eficiente requer planejamento, avaliação inicial e contínua e uma sequência lógica que leve à construção do conhecimento. Não faz muito sentido para um aluno do Sudeste brasileiro, por exemplo, entrar em contato com mitos e lendas da Amazônia se ele ainda não conseguiu entender a noção de folclore. É com base no levantamento de exemplos de situações mais próximas da realidade dos estudantes que o professor consegue perceber quando eles estão prontos conhecer os aspectos que fazem parte da cultura de outras regiões do país - que ele não pratica, mas que podem ser melhor entendidos por meio dessa análise que parte dos elementos mais conhecidos e segue para outros mais distantes. Para um aluno pernambucano, por exemplo, entender as origens do carnaval de Olinda e aprender mais sobre os festejos locais pode ajudar na identificação de diferenças e semelhanças na celebração da festa no restante do Brasil.
fonte: Revista Nova Escola

sábado, 22 de junho de 2013
LIÇÃO DE CASA NAS FÉRIAS?? SIM, POR QUE NÃO?
As férias de julho estão próximas, alguns professores optam em passar lição de casa neste período, para que o ritmo de estudo das crianças não seja interrompido, porém é necessário que estas atividades não sejam extensas e nem cansativas, para não atrapalhar o descanso da criançada.
É importante que a lição de casa desperte o interesse das crianças, e o melhor jeito é que seja de forma lúdica.
Veja abaixo algumas sugestões de lições de casa para serem realizadas nas férias:
- LEITURA: Um dos trabalhos de férias mais comum nas escolas é a leitura de livros. E não por acaso. A leitura pode ser mais facilmente associada à diversão;
- REGISTRO DE FÉRIAS: Os alunos devem coletar objetos que lembrem atividades feitas nas férias. "Se a família foi ao cinema poderá trazer o ticket, se foi ao parque poderá trazer uma pedrinha ou uma folha, se foi a um aniversário poderá trazer o convite etc", explica Tica, coordenadora pedagógica da Escola de Educação Infantil Bola de Neve. Em agosto, na primeira semana de aula, é feita a apresentação do diário. "Todos estiveram interessados na fala dos amigos, sempre perguntando sobre o que mais lhe interessava. Conseguiram até identificar passeios semelhantes e assim, fizemos uma atividade matemática com uma tabela que representava os lugares mais visitados: cinema, fazendas, praias etc", diz Ana Alessandra Rea, professora do Grupo 5, de alunos de 5 anos, da Escola Bola de Neve.
- AUTOBIOGRAFIA: O objetivo é montar uma espécie de "Livro do bebê ". A ideia é que os alunos pesquisem a própria origem, desde o nascimento até o 1º aniversário. Eles devem coletar dados, documentos, fotos, entrevistas e outras fontes. Paralelamente, eles também fazem a leitura de um livro paradidático. Sugestão do professor de ciências Marcos Akiau.
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